O TEMPO VOA, ESCORRE PELAS MÃOS ...
sábado, 4 de dezembro de 2010
sexta-feira, 30 de julho de 2010
TERCEIRA FASE MODERNISTA (1945-1960)
TERCEIRA FASE MODERNISTA (1945-1960)
POESIA
CARACTERÍSTICAS GERAIS
• RIGOR DA FORMA: neoparnasianismo (perfeição verbal)
• OBJETIVOS POÉTICOS DIFERENTES: estética formalista, poesia participante, tensões sociais.
• POEMA-PIADA: vulgaridade, exagero.
• PARTICIPAÇÃO SOCIAL
PRINCIPAIS AUTORES
1-JOÃO CABRAL DE MELO NETO: “poeta de simetrias” / objetividade / tendência surrealista / temática: a) Nordeste e seu povo; b) Espanha e suas paisagens.
2- FERREIRA GULLAR: poesia participante (problemas sociais)
CONCRETISMO (VANGUARDA POÉTICA)
• AUTORES INFLUENCIADORES: Oswald de Andrade (poemas radicais) e João Cabral de Melo Neto (linguagem econômica e objetiva)
CARACTERÍSTICAS
• ROMPIMENTO COM O DISCURSO TRADICIONAL
• DESINTEGRAÇÃO COM O VERSO: verbal (aspecto sintático e semântico) / oral (aspecto sonoro) / visual (aspecto gráfico)
Ex.: beca coca cola
babe cola
beba coca
babe cola
caco
cola
CLOACA
(Décio Pignatari)
PRINCIPAIS AUTORES
• DÉCIO PIGNATARI
• IRMÃOS AROLDO DE CAMPOS E AUGUSTO DE CAMPOS
FICÇÃO
CARACTERÍSTICAS
• NARRATIVAS INTERIORIZADAS: fluxo da consciência.
• UTILIZAÇÃO DA PRIMEIRA PESSOA: narrador é a pessoa que confessa e o leitor é confidente.
• APROXIMAÇÃO DA PROSA COM A POESIA: lirismo na prosa (ritmo, rima, aliterações, neologismo, etc.)
PRINCIPAIS AUTORES
• CLARICE LISPECTOR: “Perto do coração selvagem” (1943) / interiorização do ser humano / revalorização das palavras (entrelinhas)
• GUIMARÃES ROSA: Sagarana (1946) e Grande sertão veredas (1956) / revalorização da linguagem (neologismo) / universalização do regional / particularidades da fala sertaneja.
MODERNISMO III – TERCEIRA FASE MODERNISTA: GERAÇÃO DE 45 (1945)
CARACTERISTICAS: POESIA E PROSA
Na terceira fase do Modernismo brasileiro, os autores (poetas e prosadores) estão atentos ao momento presente, à realidade política e às novas técnicas da linguagem literária. Suas obras atestam a capacidade de renovação de nossa literatura.
CONTEXTO HISTÓRICO MUNDIAL
O século XX foi marcado por acontecimentos que deixaram evidentes os atos de violência e as atividades de intolerância humana. Porém, sob outro aspecto, foi nesse período que ideias, inventos e descobertas mudaram a forma de o homem ver o mundo.
POESIA
CARACTERÍSTICAS GERAIS
• RIGOR DA FORMA: neoparnasianismo (perfeição verbal)
• OBJETIVOS POÉTICOS DIFERENTES: estética formalista, poesia participante, tensões sociais.
• POEMA-PIADA: vulgaridade, exagero.
• PARTICIPAÇÃO SOCIAL
PRINCIPAIS AUTORES
1-JOÃO CABRAL DE MELO NETO: “poeta de simetrias” / objetividade / tendência surrealista / temática: a) Nordeste e seu povo; b) Espanha e suas paisagens.
2- FERREIRA GULLAR: poesia participante (problemas sociais)
CONCRETISMO (VANGUARDA POÉTICA)
• AUTORES INFLUENCIADORES: Oswald de Andrade (poemas radicais) e João Cabral de Melo Neto (linguagem econômica e objetiva)
CARACTERÍSTICAS
• ROMPIMENTO COM O DISCURSO TRADICIONAL
• DESINTEGRAÇÃO COM O VERSO: verbal (aspecto sintático e semântico) / oral (aspecto sonoro) / visual (aspecto gráfico)
Ex.: beca coca cola
babe cola
beba coca
babe cola
caco
cola
CLOACA
(Décio Pignatari)
PRINCIPAIS AUTORES
• DÉCIO PIGNATARI
• IRMÃOS AROLDO DE CAMPOS E AUGUSTO DE CAMPOS
FICÇÃO
CARACTERÍSTICAS
• NARRATIVAS INTERIORIZADAS: fluxo da consciência.
• UTILIZAÇÃO DA PRIMEIRA PESSOA: narrador é a pessoa que confessa e o leitor é confidente.
• APROXIMAÇÃO DA PROSA COM A POESIA: lirismo na prosa (ritmo, rima, aliterações, neologismo, etc.)
PRINCIPAIS AUTORES
• CLARICE LISPECTOR: “Perto do coração selvagem” (1943) / interiorização do ser humano / revalorização das palavras (entrelinhas)
• GUIMARÃES ROSA: Sagarana (1946) e Grande sertão veredas (1956) / revalorização da linguagem (neologismo) / universalização do regional / particularidades da fala sertaneja.
MODERNISMO III – TERCEIRA FASE MODERNISTA: GERAÇÃO DE 45 (1945)
CARACTERISTICAS: POESIA E PROSA
Na terceira fase do Modernismo brasileiro, os autores (poetas e prosadores) estão atentos ao momento presente, à realidade política e às novas técnicas da linguagem literária. Suas obras atestam a capacidade de renovação de nossa literatura.
CONTEXTO HISTÓRICO MUNDIAL
O século XX foi marcado por acontecimentos que deixaram evidentes os atos de violência e as atividades de intolerância humana. Porém, sob outro aspecto, foi nesse período que ideias, inventos e descobertas mudaram a forma de o homem ver o mundo.
terça-feira, 16 de março de 2010
DICAS DE LÍNGUA PORTUGUESA (Brasileira)
BEM-ME-QUER, MALMEQUER
Por absurdo que pareça, aqueles que se querem bem andam separados e aqueles que não se querem bem andam juntos.
Dizemos isso só para você guardar que “bem-me quer” é separado e “malmequer” é junto.
DIZER-LHE-EI a verdade ou DIR-LHE-EI a verdade?
A primeira pessoa do singular do futuro do indicativo dos verbos “dizer” e “fazer” é “direi” e “farei”. A colocar, portanto, o pronome “lhe” após o “r”, teremos as formas “dir-lhe-ei” (e, não, “dizer-lhe-ei”), far-lhe-ei” (e, não, “fazer-lhe-ei”)
MEIO NERVOSA ou MEIA NERVOSA?
O vocábulo “meio”, quando se refere a um subtsantivo, concorda com esse.
Exemplo: Ele tomou meia garrafa de água.
Mas, quando se refere a um adjetivo, é invariavel, ou seja, permanece sempre no masculino singular.
Exemplo:
Ela ficou meio nervosa. / a moça estava meio desconfiada. / Maria chegou meio atrasada.
Lisete tomou meia taça de vinho e ficou meio tonta.
TÓRAX (com “X”). Mas TORÁCICO (com “C”)
A culpa é do latim.
Nosso substantivo “tórax” veio do latim “thorax”.
Mas o adjetivo “torácico” é com “c”, porque veio do adjetivo “thoracicus” com “c”.
Coisas da vida... Ou melhor, coisas da língua.
Por absurdo que pareça, aqueles que se querem bem andam separados e aqueles que não se querem bem andam juntos.
Dizemos isso só para você guardar que “bem-me quer” é separado e “malmequer” é junto.
DIZER-LHE-EI a verdade ou DIR-LHE-EI a verdade?
A primeira pessoa do singular do futuro do indicativo dos verbos “dizer” e “fazer” é “direi” e “farei”. A colocar, portanto, o pronome “lhe” após o “r”, teremos as formas “dir-lhe-ei” (e, não, “dizer-lhe-ei”), far-lhe-ei” (e, não, “fazer-lhe-ei”)
MEIO NERVOSA ou MEIA NERVOSA?
O vocábulo “meio”, quando se refere a um subtsantivo, concorda com esse.
Exemplo: Ele tomou meia garrafa de água.
Mas, quando se refere a um adjetivo, é invariavel, ou seja, permanece sempre no masculino singular.
Exemplo:
Ela ficou meio nervosa. / a moça estava meio desconfiada. / Maria chegou meio atrasada.
Lisete tomou meia taça de vinho e ficou meio tonta.
TÓRAX (com “X”). Mas TORÁCICO (com “C”)
A culpa é do latim.
Nosso substantivo “tórax” veio do latim “thorax”.
Mas o adjetivo “torácico” é com “c”, porque veio do adjetivo “thoracicus” com “c”.
Coisas da vida... Ou melhor, coisas da língua.
PENSAVA
Ainda ontem pensava que não era
Ainda ontem pensava que não era
mais do que um fragmento trêmulo sem ritmo
na esfera da vida.
hoje sei que sou eu a esfera,
e a vida inteira em fragmentos rítmicos move-se em mim.
Eles dizem-me no seu despertar:
“Tu e o mundo em que vives não passais de um grão de areia
sobre a margem infinita
de um mar infinito."
E no meu sonho eu respondo-lhes:
"Eu sou o mar infinito,
e todos os mundos não passam de grãos de areia
sobre a minha margem"
Só uma vez fiquei mudo.
Foi quando um homem me perguntou:
"Quem és tu?"
(Kahlil Gibran)
Ainda ontem pensava que não era
mais do que um fragmento trêmulo sem ritmo
na esfera da vida.
hoje sei que sou eu a esfera,
e a vida inteira em fragmentos rítmicos move-se em mim.
Eles dizem-me no seu despertar:
“Tu e o mundo em que vives não passais de um grão de areia
sobre a margem infinita
de um mar infinito."
E no meu sonho eu respondo-lhes:
"Eu sou o mar infinito,
e todos os mundos não passam de grãos de areia
sobre a minha margem"
Só uma vez fiquei mudo.
Foi quando um homem me perguntou:
"Quem és tu?"
(Kahlil Gibran)
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